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Nexus 5 - 1. Experiência

Esse post é o primeiro da série de análises do Nexus 5. Nele, falaremos primeiro sobre a experiência do aparelho. Experiência refere-se ao uso diário, em questão de fluidez e flexibilidade de uso.

Quem se lembra do primeiro brigadeiro lotado de chocolate que comeu? As aparências revelam um pouco, a gente olha pro brigadeiro mas não sabe o que é, até encostá-lo na língua. Para saber se é bom de verdade, somente experimentando algo. Com isso em mente, quis usar o Nexus 5 para poder comentar sobre o aparelho em seus próprios méritos, sem nenhum tipo de parcialidade proveniente do uso do excelentíssimo Nexus 4. Aliás, para quem está visitando e não me acompanha (vergonha, vergonha!), deve ficar informado que sou usuário do Nexus 4, e antes disso, era usuário do iPhone.

O Google sempre deixou claro que aparelhos da linha Nexus receberiam atualizações em ponto, assim que fossem lançadas. Vemos nestas semanas que a promessa foi cumprida: O Nexus 4, Nexus 7 e Nexus 10 receberam a atualização 4.4 (KitKat), porém alguns usuários ficaram chateados por não terem o launcher, ou a interface em outras palavras, que foi instalado no Nexus 5. Para quem recebeu a atualização do KitKat e não tem o launcher, mas gostaria de ter, entre na página do Facebook e baixe o arquivo anexado no post referente à esse assunto.

Em questão de interface no Nexus 5, o Google permaneceu com a Holo UI introduzida na versão Ice Cream Sandwich, complementando-a com o Google Experience Launcher (chamado de GEL a partir de aqui). O GEL é o novo gerenciador de aplicativos e telas do KitKat. Com ícones maiores e mais bem definidos, integração com o Google Now, e possibilidade de ativar o Google Now simplesmente dizendo "Ok, Google" (disponível em Inglês dos EUA), a interface que a gente vê quando liga o aparelho é bem mais refinada. Com o uso de transparências, a tela do aparelho parece bem maior do que realmente é.

Agora, aplicativos programados corretamente para tirar proveito de novas funções oferecidas pelo sistema, podem esconder as barras de notificações e comandos para exibir conteúdo em tela cheia, bastando o usuário dar um toque na tela para que as barras apareçam novamente. Uma solução inteligente e descomplicada, para dar ao Nexus 5 um ar moderno, sem botões físicos desnecessários na frente do aparelho. Sistemas operacionais de toque tentaram acabar com botões físicos para digitar textos, desenhando o teclado na própria tela do aparelho, e agora o Google acabou de vez com a tecnologia do passado, fazendo com que os botões de controle só estejam disponíveis quando faz sentido vê-los. O conteúdo agora é rei, e a versão KitKat faz questão de deixar isso claro.

Em vídeos os controles somem e a tela fica totalmente limpa para o deleite do usuário.
Deixando quesitos técnicos de lado - discutiremos isso em outro post da série de análise do Nexus 5 - o aparelho não roda... ele voa. Programas abrem instantaneamente, rolagem de páginas não apresentam nenhum tipo de lag ou travamento, a bateria dura mais, já que o sistema é bem mais eficiente em questão de gerenciar a capacidade computacional do aparelho. Novas funções como o agregamento de dados de sensores ajudam o Nexus 5 a dedicar toda a potência oferecida pelo processador e placa gráfica para executar programas com rapidez imensa, ao invés de perderem tempo com fornecimento de dados repetitivos. Digitar no teclado é fluido, rodar aplicativos em alta resolucão sem sentir lentidão é perfeito, uma experiência que outros fabricantes deveriam imitar.

Concluindo, a experiência de uso do aparelho é perfeita em questão de Android, e ousamos dizer que é melhor que aparelhos de outras marcas e sistemas. Oferecer um sistema aberto que permite ao usuário fazer modificações, instalar programas de qualquer fonte e sem travamentos é algo difícil e trabalhoso, por isso como poderíamos não recomendar algo que faz tudo isso sem problemas? Uma das coisas que nos mostram quando um sistema é bom, é quando o usuário não precisa pensar sobre como o celular faz ou não faz algo, o que faz um sistema ser bom é simplesmente quando ele funciona da maneira que quem o usa quer fazê-lo funcionar, por isso em questão de experiência do usuário com o Nexus 5 e a versão KitKat do Android, a dupla é imbatível no momento.
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